A Doença do refluxo gastroesofagiano refere-se ao retorno do ácido produzido dentro do estômago para o esôfago. Este retorno, quando alterado, pode causar danos à mucosa provocando lesões (feridas). Estas lesões (processo inflamatório) são chamadas de esofagite. A maioria das pessoas descreve a azia como uma sensação de queimação atrás do peito, que sobe para a garganta ou pescoço. Algumas têm ainda a sensação do alimento retornando à boca (fenômeno conhecido como regurgitação). Esta sensação pode durar em torno de duas horas e piora com a ingesta de alimentos ou mesmo deitar em seguida da refeição.
Tratamento
Em número considerável de pacientes a mudança de hábitos alimentares ou de vida podem fazer os sintomas melhorarem muito.
• Evitar alimentos como chocolates, café, alimentos mentolados, gorduras ou frituras, condimentos, molhos picantes, tomate ou derivados e bebidas alcoólicas.
• Parar de fumar
• Emagrecer até próximo do peso ideal
• Evitar se alimentar 2 a 3 horas antes de deitar
• Fazer uso de medicações específicas;
Quando a DRGE é deixada sem tratamento pode levar a complicações sérias como dor torácica imitando um ataque cardíaco, estreitamento do esôfago, sangramento, ou esôfago de Barret (uma condição especial da mucosa do esôfago que pode ser foco de risco de surgimento de câncer). Sintomas associados a complicações da DRGE incluem:
• Disfagia: sensação que o alimento está enroscado (entalado) e desce com dificuldade.
• Sangramento: sangue nas fezes ou fezes enegrecidas.
• Tosse ou afogar: sensação do ácido refluir para a garganta causando afogamento, tosse, rouquidão ou problemas respiratórios.
Exames
• RX Tórax.
• Endoscopia
• Manometria e pHmetria esofágica de 24 horas
Existem dois tipos mais comuns de hérnia hiatal:
a) Deslizante: Como o nome diz, ocorre quando a junção entre o estômago e o esôfago desliza acima com o hiato esofágico durante momentos da pressão aumentada na cavidade abdominal. Quando a pressão é aliviada, o estômago cai para trás e para baixo, voltando a sua posição normal.
b) Fixo (Paraesofageal): Não há nenhum deslizamento acima ou abaixo do hiato, uma parte do estômago ultrapassa o hiato e permanecendo constantemente na cavidade torácica.
O que causa o desconforto e dor é o refluxo ácido, o que nos portadores de hérnia de hiato isto sempre está presente e para o alívio dos sintomas, o tratamento consiste basicamente em mudanças nos hábitos de vida e terapêutica medicamentosa. Em pacientes que não respondem adequadamente aos tratamentos habituais ou que vão necessitar fazer uso de medicação continuadamente para controlar os seus sintomas, a cirurgia é o tratamento efetivo para a Hérnia de Hiato.
Cirurgia
Atualmente, com o advento da videolaparoscoppia, o trata\mento e recuperação pós-operatória são muito tranquilos. Neste procedimento, são realizadas mini-incisões no abdômen para passagem dos instrumentais, e todo o procedimento será visualizado através de um monitor de uma ótica acoplada a um monitor de vídeo, por onde o cirurgião e sua equipe visualizarão todo o procedimento. A cirurgia por vídeo traz grandes vantagens ao paciente, como menor dor no pós-operatório, menor tempo de recuperação decorrentes ao menor trauma para o organismo, além dos efeitos estéticos.
A Cirurgia para correção do refluxo envolve em reforçar a válvula entre o esôfago e o estômago, além de envolver a porção superior do estômago ao redor da porção inferior do esôfago, impedindo sua passagem pelo hiato. Os pacientes podem andar no mesmo dia, após a cirurgia da hérnia. Geralmente, não há nenhuma limitação dietética e o paciente pode recomeçar suas atividades regulares dentro de dez dias aproximadamente. A recuperação completa gira em torno de 2 a 3 semanas e trabalhos pesados devem ser evitados por pelo menos 3 meses após a cirurgia.
O esôfago é um tubo músculomembranoso, longo e delgado, que comunica a cavidade oral ao estômago. Ele permite a passagem do alimento ou líquido ingerido até o interior do sistema digestivo, através de contrações musculares, o peristaltismo.
O câncer de esôfago mais freqüente é o carcinoma espino celular (CEC), responsável por mais de 90% dos casos. Outro tipo de câncer de esôfago, o adenocarcinoma, que vem apresentando aumento significativo principalmente em indivíduos com esôfago de Barrett, quando há crescimento anormal de células do tipo colunar para dentro do esôfago.
Fatores de Risco
O câncer de esôfago está associado ao alto consumo de bebidas alcóolicas e de produtos derivados do tabaco (tabagismo). Outras condições que podem ser predisponentes para a maior incidência deste tumor, a acalasia, o esôfago de Barrett, lesões cáusticas no esôfago (por ingestão de soda cáustica), Síndrome de Plummer-Vinson (deficiência de ferro), agentes infecciosos (papiloma vírus - HPV) e história familiar de câncer de cabeça e pescoço ou pulmão.
Prevenção
Para prevenir o câncer de esôfago é importante adotar uma dieta rica em frutas e legumes, e evitar o consumo freqüente de bebidas quentes, alimentos defumados, bebidas alcóolicas e produtos derivados do tabaco.
Sintomas
O câncer de esôfago na sua fase inicial não apresenta sintomas. Porém, alguns sintomas são característicos como a dificuldade ou dor ao engolir, dor retroesternal, dor torácica, sensação de obstrução à passagem do alimento, náuseas, vômitos e perda do apetite.
Na maioria das vezes, a dificuldade de engolir (disfagia) já demonstra a doença em estado avançado. A disfagia progride geralmente de alimentos sólidos até alimentos pastosos e líquidos. A perda de peso pode chegar até 10% do peso habitual.
Diagnóstico
O diagnóstico é feito através da endoscopia digestiva alta, com biópsias (estudos citológicos) e de métodos com colorações especiais (azul de toluidina e lugol) para que seja possível se fazer o diagnóstico precoce, fazendo com que as chances de cura atinjam 98%. Na presença de disfagia para alimentos sólidos é necessária a realização de um estudo radiológico contrastado, e também de uma endoscopia com biópsia ou citologia para confirmação. A extensão da doença é muito importante em função do prognóstico, já que esta tem uma agressividade biológica devido ao fato do esôfago não possuir serosa e, com isto, haver infiltração local das estruturas adjacentes, disseminação linfática, causando metástases hematogênicas com grande freqüência.
Tratamento
O paciente pode receber como formas de tratamento a cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou a combinação destes dois últimos antes da cirurgia. Para os tumores iniciais pode ser indicada a ressecção endoscópia, no entanto este tipo de tratamento é bastante raro. Na maioria dos casos, a cirurgia é o tratamento utilizado. Dependendo da extensão da doença, o tratamento pode passar a ser unicamente paliativo, através de quimioterapia ou radioterapia. Nos casos de cuidados paliativos, também dispõe-se de dilatações com endoscopia, colocação de próteses auto-expansivas, assim como uso da braquiterapia.
A doença
A gastrite não é uma única doença, mas um grupo de circunstâncias, que são caracterizadas pela inflamação da parede interna (mucosa) do estômago, esta inflamação pode ser resultado da infecção de uma mesma bactéria que causa a maioria de úlceras de estômago. Contudo outros fatores - incluindo ferimentos traumaticos e o uso regular de determinados medicamentos para dor - também podem contribuir para a presença da gastrite, além de fatores comportamentais como hábitos errados e o estresse do dia a dia. Apesar de muitas circunstâncias associadas com a gastrite, os sinais e os sintomas da doença são muito similares: dor ardente em seu abdômen superior e ocasionalmente náusea e vômitos. Em alguns casos, a gastrite pode levar a úlceras e a um risco aumentado do câncer do estômago.
Sinais e sintomas
Os sinais e os sintomas da gastrite, que são relativamente suaves e de curta duração, incluem:
. Pontada ou uma dor ardente (indigestão) na parte superior do abdômen que pode piorar ou melhorar duarnte as refeições
. Náusea
. Vômitos
. Perda do apetite e perda de peso
A gastrite aguda resulta geralmente na combinação clássica de náusea e dor ou queimação na parte superior do abdômen. A gastrite crônica, que se forma gradualmente, na maioria das vezes resulta em uma dor maçante ou a perda do apetite logo após o início de uma refeição.
Ocasionalmente, a gastrite pode causar o sangramento do estômago, mas é raramente severo a menos que houver também ulcera gástrica. Sangue no estômago pode resultar em vômitos sanguinolentos ou presença de sangue escurecido nas fezes, o que requer o cuidado médico imediato.
Causas
Quando o alimento chega do esôfago ao estômago, um esfíncter muscular, chamado esfíncter esofágico, se relaxa, permitindo a passagem do alimento.
O estômago é uma bolsa de parede musculosa, localizada no lado esquerdo do abdome, logo abaixo das últimas costelas. É um órgão muscular que liga o esôfago ao intestino delgado. Sua função principal armazenar a comida, esterilizar os alimentos além do início da digestão de alguns deles. Um músculo circular (esfincter) que existe na parte inferior, conhecido como pilórico, permite ao estômago guardar quase um litro de comida. Quando está vazio, tem a forma de uma letra "J" maiúscula. O estômago processa e armazena o alimento que é liberado gradualmente para o intestino delgado. Com a presença de alimento no estômago, as camadas musculares em sua parede começam a se contrair para misturar o alimento ao suco gástrico produzido por glândulas localizadas na parede do estômago. O suco gástrico é constituído por enzimas e ácidos que irão participar no processo de digestão, um destes, o ácido clorídrico (HCl) , extremamente forte. Os tecidos do seu estômago são protegidos deste ácido corrosivo pela barreira protetora de muco - um sistema eficiente de proteção que fornece um revestimento grosso, pegajoso para as paredes do estômago.
A gastrite geralmente acontece quando estes e outros mecanismos protetores são danificados, assim o ácido entra em contato com a mucosa do estômago, inflamando e provocando a gastrite. Alguns dos muitos fatores que podem contribuir com o quadro são:
• Uso regular de medicamentos para dor sem acompanhamento médico
• Uso excessivo de bebidas alcoólicas
• Problemas comportamentais como comer errado, na hora e de forma erradas
• Uso de drogas
• Infecção bacteriana. Grande parte da população infectada com uma espécie de bactéria chamada de Helicobacter pylori, que vive profundamente na camada mucosa que reveste o forro do estômago, apresentam incidências maiores de problemas relacionados com a gastrite. Embora não esteja ainda inteiramente esclarecido o modo de transmissão destas bactérias, é provável que elas se espalhem de pessoa-a-pessoa via rota oral-fecal, através da ingestão de água ou alimentos contaminados. Estudos atuais indicam que o H. Pylori pode ser a causa preliminar de ulceras do estômago e é uma das principais causas da gastrite.
• Doença do refluxo duodeno gástrico.
• Outras doenças como doença de Crohn, doença autoimune.
• Radiação e quimioterapia
Diagnóstico
* Endoscopia digestiva alta com biósia.
* Exame de sangue. Seu médico pode requisitar um teste de sangue para verificar para ver se há a presença de anticorpos contra o H. pylori. Um teste positivo mostra que você teve contato com as bactérias em algum dia em sua vida, mas não indica necessariamente a infecção atual.
Tratamento
O tratamento da gastrite depende da causa específica e pode incluir mudanças do hábito de vida, medicamentos e em casos raros, de complicações da doença não tratada, cirurgia. O medicamentos mais comuns incluem os anti-ácidos, bloquadores ácidos, Inibidores da bomba de Proton, protetores de mucosa e se necessário medicamentos para combater o H.pylori.
Prevenção
Embora você não possa impedir a gastrite, podemos amenizar o quadro com as seguintes manobras.
* Evites periodos longos sem se alimentar
* Evite alimentos condimentados
* Limitar ou evitar o álcool, parar com o tabagismo
* Evite a auto medicação e siga sempre as recomendações de seu médico
* Mantenha um peso saudável
* Pratique exercícios físicos regularmente
* Controle do estresse
Sinais e sintomas
A dor ardente é o sintoma mais comum da úlcera. A dor pode tipicamente:
* Ser sentida em qualquer lugar da região abdominal ou torácica
* Durar de alguns minutos a muitas horas
* Ser pior quando seu estômago está vazio
* Vômito de sangue - que pode aparecer vermelho ou preto
* Sangue escuro nas fezes
* Nausea e vômitos
* Perda inexplicada do peso
Causas
Dependendo de sua localização, a úlcera pode ser:
* Úlcera Gástrica: localizada no estômago.
* Úlcera Duodenal: localizada no duodeno (primeira porção do intestino delgado).
* Úlcera Esofágica: Localizada na porção mais distal do esôfago. É associado frequentemente com a doença do refluxo (GERD).
Embora o estresse e os alimentos condimentados sejam tidos com as causas principais de úlceras pépticas, admite-se agora que a infecção pelo Helycobacter pylori também tenha importante papel. Outras causas podem desencadear o processo, como:
* Uso irregular de analgésicos e sem supervisão médica
* Consumo excessivo do álcool, tabagismo.
* Estresse.
Diagnóstico
* Endoscopia Digestiva alta.
* Raio X com contraste do esôfago, estômago e duodeno.
Tratamento
O tratamento da úlcera péptica depende da causa específica e incluem mudanças do hábito de vida, medicamentos e em casos raros, cirurgia para tratar a doença ou suas complicações. O tratamento das úlceras pépticas na sua imensa maioria é clínico, com o uso de inibidores da bomba de prótons, bloqueadores de ácidos, antiácidos além da mudança de hábitos de vida.
Existem alguns tipos de úlceras que não respondem aos tratamentos convencionais e são chamadas úlceras refratárias. Existem razões que explicam estes tipos de úlceras, como a infecção por alguns tipos de H. pylori resistentes aos antibióticos, além de outros fatores que podem interferir com a melhora e cura incluem o uso regular do tabaco, do álcool ou de drogas anti-inflamatórias não esteroidais. Em casos raros, úlceras refratárias podem ser resultado de outras doenças:
* Superprodução de ácido do estômago, como ocorre na sindrome de Zollinger-Ellison
* Câncer do estômago
O tratamento para úlceras refratárias envolve geralmente eliminar os fatores que podem interferir, junto com doses mais fortes de medicamentos. Às vezes, medicações adicionais podem ser incluídos. A cirurgia é necessária somente quando a úlcera não responde ao tratamento agressivo dos medicamentos.
Sinais e sintomas
O sinal o mais proeminante dos tumores malignos e benignos estômago é o sangramento interno microscópico, que geralmente é detectado somente pelos testes que verificam a presença de sangue nas fezes. Quando o câncer está em estágio mais avançado, podem surgir sinais e sintomas como:
* Disconforto na região superior ou média do abdômen, que não pode ser aliviada pelo alimento ou pelo uso de antiácidos. Nos estágios adiantados do câncer do estômago, a dor é mascarada frequentemente por medicações ou refeições.
* Disconforto Abdominal durante as refeições.
* Fezes escurecidas.
* Vômitos com sangue.
* Vômitos após refeições.
* Perda de peso, fraqueza e fadiga.
Ter um ou mais destes sinais e sintomas não significa necessariamente que você tem o câncer do estômago. Outras circunstâncias, especialmente úlceras pepticas, podem causar problemas similares.
Causas
A maior parte dos tumores malignos de estômago é do tipo conhecido como adenocarcinomas, que começam nas camadas glandulares da mucosa gástrica, o forro mais interno do estômago. Os Adenocarcinomas são basicamente divididos nos tipos 1 e 2:
* Tipo 1. Este tipo tende a ocorrer no estômago distal, na porção mais próxima ao duodeno (primeira parte do intestine delgado), e pode ser resultado da infecção crônica de bactérias, como o H.pylori ou de hábitos alimentares.
* Tipo 2. Este tipo pode ocorrer em toda a extensão do estômago e é causado frequentemente por fatores genéticos e alimentares. Como é agressivo, o adenocarcinoma tipo 2 tem maior tendência a se espalhar do que o tipo 1 e pode se estender através da parede do estômago aos sistemas linfáticos, espalhando eventualmente a outros órgãos tais como o pancreas, o fígado e colon.
Embora os adenocarcinomas representem aproximadamente 95 por cento de todos os tumores do estômago, ouros tipos da doença podem às vezes ocorrer, incluindo:
* Lifomas. Estes são tumores do tecido linfático, do sistema imune, da parede do estômago. Alguns linfomas são agressivos e crescem rapidamente, visto que outros crescem muito mais lentamente e são frequentemente curáveis quando identificados nos estágios iniciais da doença.
* Tumores Carcinóides. Originam-se das células produtoras de hormônios intestinais, localizados na parede estômago.
* Tumores do Estroma Gastrointestinal (GISTs).
Por quê o câncer do estômago aparece?
As camadas celulares saudáveis crescem e dividem-se de forma e maneira ordenadas. Este processo é controlado pelo material genético presente no núcleo das células, que contém as instruções para cada processo químico em nosso corpo, o DNA. Alguns dos genes presentes no DNA promovem a divisão das células na quantidade e tempos corretos. Ainda outros genes controlam os processos que ajudam a reparar o DNA caso ocorra algum problema durante o processo. Quando o DNA é danificado por qualquer motivo, estes genes podem não funcionar corretamente, fazendo com que as células cresçam fora de controle e dêem início a formação de um tumor - uma massa de células que crescem de forma desordenada e descontrolada.
Embora as causas de muitos tipos de câncer não estejam totalmente claras, os investigadores têm feito progressos em localizar os fatores que danificam o DNA das camadas celulares do estômago e em compreender como esses danos conduzem ao câncer. Estes fatores incluem:
* Nitrates e nitritos (presentes nos alimentos). Estes são os produtos químicos baseados em nitrogênio que são adicionados a determinados alimentos, às carnes especialmente curadas, tais como o presunto, bacon, salsicha, salame, carne vermelha salgada (charque), defumados, picles etc. Os nitrates e os nitritos combinam com outras substâncias que possuem nitrogênios no estômago para dar forma a compostos N-nitroso - os carcinogenos que podem para causar o câncer do estômago.
* Uso do tabaco e do álcool. Ambos podem irritatar o forro do estômago e está ligado principalmente com o câncer na parte superior do estômago o mais próximo ao esôfago.
* Infecção pelo H pylori.
Fatores de risco Ter a infecção por H. Pylori eleva a probabilidade de desenvolver o câncer do estômago do que alguém que não tem a infecção. Mesmo assim, a maioria das pessoas infectadadas não desenvolve a doença. Os investigadores acreditam que os fatores geneticos fazem algumas pessoas mais suscetíveis à doença.
Outros fatores de risco para o câncer do estômago incluem:
* Sexo. O câncer do estômago é duas vezes mais comum nos homens do que nas mulheres.
* Idade. A maioria de povos que desenvolvem o câncer do estômago está entre as idades de 50 e de 80. A doença ocorre raramente em pessoas masi novas.
* Dieta. Uma dieta com grande quantidade de alimentos conservados, que contém grande quantidade de nitritos e nitratos aumenta seu risco de câncer do estômago.
* Fumo.
* Cirurgia prévia no estômago. O risco do câncer do estômago pode aumentar nas pessoas que tiveram o esfincter pilórico removido - geralmente como tratamento para úlceras pépticas. Após a cirurgia do estômago, a bile e os sucos pancreáticos lançados no duodeno podem refluir para o estômago causando irritação e inflamação da mucosa gástrica.
* Polipos no estômago. Pólipos são pequenos agrupamentos celulares na parede do estômago. A maioria destes é benigna, mas os pólipos adenomatosos - especialmente aqueles maior de 1 centimetro no diâmetro - são frequentemente pré cancerígeno.
* Hereditários
* Exposição ambiental. Determinados contaminates do ambiente, incluindo a poeira de carvão, o asbesto e niquel, foram ligados a um risco aumentado do câncer do estômago.
* Obesidade
Diagnóstico
Para ajudar diagnosticar o câncer do estômago e descartar outras possibilidades, seu médico pode recomendar um ou mais dos seguintes exames:
* Endoscopia digestiva alta com biópsia
* Ultrassonografia abdominal
* Ultrassonografia endoscópica
* Tomografia computadorizada de abdome
* Ressonância nuclear magnética de abdome
Tratamento
O tipo do tratamento para o câncer do estômago depende de um número de fatores, incluindo a localização da lesão, estágio da doença e a condição clínica do paciente. Especialmente quando o câncer é avançado, escolher modelo ideal de tratamento é a decisão principal. O objetivo de todo o tratamento é sempre eliminar completamente o câncer. Quando isso não é possível, o foco pode estar em impedir que o tumor cresça ou cause mais dano. Em alguns casos, o cuidado paliativo pode ser a melhor opção. O cuidado paliativo consulta ao tratamento apontado não em remover ou em retardar a doença, mas na ajuda a aliviar sintomas e fazê-lo tão confortável como possível.
As opções do tratamento incluem o seguinte:
Cirurgia
Este é o tratamento o mais comum para o câncer do estômago. Dependendo da extensão do câncer, seu médico pode remover parte (subtotal, ou parcial do estômago) ou todo o estômago (remoção total do estômago) bem como algum tecido próximo que possa estar comprometido pelo tumor (linfadenectomia).
Quimioterapia
Este tratamento utiliza drogas que ajudam a eliminar as células tumorais. Injetado via intravenosa ou via oral, os medicamentos utilizados são levados através da corrente sanguínea até seu local de ação, podendo ser utilizados para eliminar estas células no local ou mesmo que possam ter se espalhado para outras partes do corpo. A quimioterapia pode também ser usada para controlar o crescimento do câncer, prolongar a vida ou aliviar sintomas da doença avançada. Embora às vezes possa ser o único tratamento recomendado, os médicos o utilizam mais frequentemente em conjunto com outras terapias.
Radioterapia
Esta terapia usa irradiação específica para matar as células cancerígenas. Ao contrário da quimioterapia, que afeta seu corpo inteiro, a radiação afeta somente aquelas partes de seu corpo onde o feixe da radiação passa. Como todo o tecido submetido pela radiação pode ser danificado, os especialistas procuram apontar o feixe de uma maneira que seja menos prejudicial para o tecido saudável. Os efeitos colaterais podem incluir queimadura de pele, similar à queimadura de sol, náusea, vômito e fadiga.
Prevenção
Embora não possa ser possível impedir o câncer do estômago, os seguintes cuidados podem ajudar reduzir seu risco:
* Comer frutas e vegetais
* Comer refeições pequenas, frequentes
* Evitar beber com refeições
* Evitar alimentos ou líquidos extremamente quentes ou frios.
* Evitar nitritos e nitratos
* Evitar alimentos bem passados, defumados e pesadamente salgados.
* Não fumar
* Diminuir o consumo de bebidas alcoólicas
* Visite regularmente seu médico